
Você já pensou em comprar um imóvel por um preço muito abaixo do mercado? Na verdade, esta oportunidade existe e pode se concretizar se você Arrematar Imóveis em Leilão. Muitas pessoas, no entanto, desconhecem esta excelente alternativa para adquirir casas, apartamentos ou terrenos com descontos significativos. Ao longo deste artigo, portanto, vamos explorar todas as vantagens de arrematar imóveis em leilão e, além disso, mostrar, passo a passo, como você pode participar desse processo com segurança.
Os leilões de imóveis, sem dúvida, representam uma excelente porta de entrada para o mercado imobiliário, especialmente para quem busca bons negócios. Ademais, oferecem uma maneira transparente e, igualmente, legalmente segura de adquirir propriedades. Assim sendo, conhecer bem esse universo torna-se fundamental para quem deseja investir ou, como resultado, realizar o sonho da casa própria economizando uma boa quantia.
O Que São Leilões de Imóveis?
Antes de avançarmos para as vantagens, certamente é fundamental entender o que exatamente constitui um leilão de imóveis. Basicamente, a propósito, leilões de imóveis acontecem quando uma propriedade precisa ser vendida rapidamente para, dessa forma, quitar dívidas. Existem, entretanto, dois tipos principais:
Leilões Judiciais
Os leilões judiciais, por um lado, ocorrem por determinação da justiça, geralmente para quitar dívidas do proprietário. O juiz responsável pelo processo, então, determina a realização do leilão, e, consequentemente, um leiloeiro oficial conduz todo o procedimento. Estes leilões, além disso, seguem regras específicas estabelecidas no Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015).
Leilões Extrajudiciais
Por outro lado, os leilões extrajudiciais acontecem quando o próprio credor, normalmente um banco ou instituição financeira, promove a venda do imóvel para, desse modo, recuperar o valor devido. Estes leilões, outrossim, baseiam-se na Lei 9.514/1997, que, por sua vez, regula a alienação fiduciária de imóveis.
Agora que você compreende os tipos básicos, em seguida, vamos explorar por que arrematar imóveis em leilão pode, de fato, representar uma excelente oportunidade.
7 Vantagens de Arrematar Imóveis em Leilão
1. Preços Muito Abaixo do Mercado
A principal vantagem de comprar imóveis em leilão, com efeito, consiste nos descontos substanciais. Normalmente, portanto, os imóveis entram em leilão com valores iniciais entre 30% a 50% abaixo do preço de mercado. Em alguns casos excepcionais, aliás, encontramos descontos que chegam a 70%. Isto ocorre porque, de fato, o objetivo primordial do leilão envolve a liquidação rápida do bem.
Por exemplo, um apartamento avaliado em R$ 500.000 pode, consequentemente, ter lance inicial de R$ 250.000 em um leilão judicial. Este desconto significativo, sem dúvida, cria uma oportunidade única para compradores e investidores.
2. Ausência de Intermediários
Quando você compra diretamente em um leilão, como resultado, elimina a necessidade de intermediários como imobiliárias e corretores. Consequentemente, economiza nas comissões, que geralmente variam de 5% a 6% do valor do imóvel. Você, em outras palavras, negocia diretamente com o leiloeiro ou com a plataforma de leilão online.
3. Transparência no Processo para Arrematar Imóveis em Leilão
Os leilões, certamente, seguem regras claras e estabelecidas por lei. Todos os participantes, dessa maneira, competem em igualdade de condições, com lances públicos e verificáveis. Adicionalmente, os editais de leilão contêm todas as informações relevantes sobre o imóvel e, além disso, as condições da arrematação, garantindo assim um processo transparente.
4. Possibilidade de Financiamento para Arrematar Imóveis em Leilão
Contrariamente ao que muitos pensam, entretanto, diversos leilões permitem o financiamento do imóvel arrematado. Bancos como Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, frequentemente, oferecem linhas de crédito específicas para arrematantes de leilões. Portanto, não é necessário, de modo algum, dispor de todo o valor à vista.
5. Diversidade de Opções para Arrematar Imóveis em Leilão
Os leilões, indubitavelmente, apresentam uma grande variedade de imóveis: desde apartamentos e casas até, inclusive, terrenos, salas comerciais e galpões industriais. Esta diversidade, por consequência, permite que você encontre exatamente o tipo de propriedade que busca, dentro do seu orçamento.
6. Potencial de Valorização
Ao comprar um imóvel com desconto significativo, por outro lado, você já inicia o investimento com boa margem de lucro potencial. Após pequenas reformas ou mesmo com a simples regularização da documentação, o imóvel pode, naturalmente, valorizar consideravelmente.
7. Segurança Jurídica para Arrematar Imóveis em Leilão
A legislação brasileira, ao longo dos anos, evoluiu muito nessa área, tornando os leilões de imóveis muito mais seguros juridicamente. A Lei 13.105/2015 (Novo Código de Processo Civil), em particular, trouxe importantes avanços que protegem o arrematante. Por exemplo, após a carta de arrematação, eventuais ações contra a venda não afetam, em muitos casos, o novo proprietário.
Como Arrematar um Imóvel em Leilão: Passo a Passo
Agora que você conhece as vantagens, em seguida, vamos ao processo prático. Comprar um imóvel em leilão, sem dúvida, exige alguns cuidados específicos, mas o procedimento não apresenta complicações quando, certamente, seguimos corretamente cada etapa.
1. Pesquisa e Seleção de Oportunidades
Primeiramente, procure por leilões de imóveis em sites especializados, diários oficiais ou, inclusive, nos sites dos Tribunais de Justiça. Atualmente, aliás, muitas plataformas online reúnem diversos leilões, facilitando assim sua pesquisa. Além disso, cadastre-se para receber alertas de novos leilões que, por consequência, correspondam aos seus critérios.
Algumas plataformas confiáveis, a propósito, incluem:
- Leilão Judicial Eletrônico
- Superbid
- Sold Leilões
- Zukerman Leilões
- Sodré Santoro
2. Análise do Edital
Após encontrar imóveis interessantes, desse modo, leia atentamente o edital do leilão. Este documento, evidentemente, contém todas as informações essenciais:
- Descrição detalhada do imóvel
- Valor da avaliação e, consequentemente, lance mínimo
- Datas e, igualmente, regras do leilão
- Condições de pagamento
- Existência de dívidas ou, da mesma forma, ônus
- Estado de ocupação do imóvel
Leia cada palavra do edital com atenção, visto que ele constitui o contrato que, portanto, regerá sua compra.
3. Visita ao Imóvel
Sempre que possível, logo após, visite o imóvel antes de dar um lance. Muitos leilões, naturalmente, permitem visitas agendadas. Durante a visita, ademais, verifique:
- O estado de conservação
- Necessidade de reformas
- Vizinhança e, similarmente, infraestrutura local
- Se o imóvel está ocupado
Se a visita não for possível, no entanto, pesquise o máximo de informações: fotos, imagens de satélite, informações do bairro e, assim, consulte a matrícula do imóvel.
4. Pesquisa da Documentação
Antes de participar do leilão, com efeito, pesquise a documentação do imóvel:
- Solicite a matrícula atualizada no Cartório de Registro de Imóveis
- Verifique se existem outras ações judiciais envolvendo, consequentemente, o imóvel
- Confirme se há dívidas de condomínio, IPTU ou, igualmente, outras taxas
Para leilões judiciais, por outro lado, consulte o processo no site do tribunal respectivo para, dessa forma, entender o contexto da venda.
5. Consulta Processual Antes de Arrematar Imóveis em Leilão
Antes de dar seu lance em um leilão judicial, certamente, a consulta detalhada do processo que, consequentemente, originou a venda do imóvel torna-se absolutamente essencial. Através desta análise processual, com efeito, é possível identificar possíveis riscos jurídicos, verificar a regularidade do procedimento e, além disso, entender o real motivo da disponibilização do bem. Muitos arrematantes, infelizmente, enfrentam problemas posteriores justamente por negligenciarem esta etapa crucial. Para facilitar este trabalho, no entanto, existe uma ferramenta especializada: o Processo Rápido. Esta plataforma, sem dúvida, revoluciona a forma de consultar e baixar processos judiciais, oferecendo acesso rápido e simplificado às informações processuais fundamentais para uma arrematação segura. Com o Processo Rápido, portanto, você economiza tempo valioso, evita deslocamentos aos fóruns e, adicionalmente, obtém todas as informações necessárias para tomar uma decisão bem fundamentada antes de investir seu dinheiro. Esta ferramenta torna-se, dessa maneira, uma aliada indispensável para advogados, investidores e qualquer pessoa interessada em participar de leilões judiciais com maior segurança e eficiência.
6. Cadastro para Participação
Para participar do leilão, decerto, você precisará se cadastrar:
- Em leilões presenciais: apresente documentos pessoais no local
- Em leilões online: cadastre-se na plataforma com antecedência, enviando, em seguida, cópias dos documentos necessários
Os documentos geralmente, por consequência, incluem:
- RG e CPF (pessoa física) ou Contrato Social e CNPJ (pessoa jurídica)
- Comprovante de residência
- Comprovante de renda (em alguns casos)
7. Participação no Leilão
No dia do leilão, dessa maneira, compareça ao local determinado ou acesse a plataforma online no horário estabelecido. Durante o leilão, particularmente:
- Acompanhe atentamente os lances
- Estabeleça previamente, além disso, seu limite máximo
- Não se deixe levar, contudo, pela emoção do momento
- Dê lances estratégicos, preferencialmente, próximos ao fim do prazo
8. Arrematação e Pagamento
Se você vencer o leilão, evidentemente, deverá realizar o pagamento conforme as condições estabelecidas no edital:
- Geralmente, paga-se uma comissão ao leiloeiro (5% do valor)
- O restante do valor pode ser pago à vista ou, alternativamente, parcelado, dependendo das condições
- Em alguns casos, adicionalmente, poderá usar financiamento bancário
9. Documentação da Compra
Após o pagamento, portanto, você receberá:
- Auto de Arrematação (documento que comprova sua compra)
- Carta de Arrematação (em leilões judiciais)
- Recibo de pagamento
Estas documentações, então, servirão para transferir o imóvel para seu nome no Cartório de Registro de Imóveis.
10. Regularização e Registro
Por fim, registre o imóvel em seu nome no Cartório de Registro de Imóveis. Este processo, por conseguinte, inclui:
- Pagamento do Imposto de Transmissão (ITBI)
- Registro da Carta de Arrematação na matrícula do imóvel
- Atualização cadastral na prefeitura
Cuidados Essenciais para garantir as vantagens de arrematar Imóveis em Leilão
Embora os leilões ofereçam ótimas oportunidades, alguns cuidados, indubitavelmente, tornam-se fundamentais:
Verificar a Existência de Ônus
Verifique se o imóvel possui dívidas, como IPTU, condomínio ou, de igual modo, taxas de serviços públicos. Em leilões judiciais, geralmente, o arrematante não assume estas dívidas, que ficam, consequentemente, para o antigo proprietário. Contudo, em leilões extrajudiciais, você pode, por outro lado, herdar algumas dessas obrigações. O edital normalmente, portanto, esclarece este ponto.
Checar o Estado de Ocupação
Muitos imóveis leiloados, certamente, encontram-se ocupados pelos antigos proprietários ou, do mesmo modo, por inquilinos. Neste caso, após a arrematação, será necessário, então, entrar com ação de imissão na posse para desocupação do imóvel. Portanto, considere este fator em seu planejamento financeiro e, igualmente, de tempo.
Consultar um Advogado Especializado
Dada a complexidade jurídica dos leilões, recomendamos fortemente, assim sendo, a consulta a um advogado especializado em direito imobiliário. Este profissional, de fato, poderá analisar a documentação, verificar possíveis riscos e, por conseguinte, garantir que todo o processo ocorra dentro da legalidade.
Legislação Atual Sobre Leilões de Imóveis
A legislação que rege os leilões de imóveis no Brasil, com efeito, evoluiu significativamente nos últimos anos, trazendo mais segurança para o arrematante. Os principais dispositivos legais, consequentemente, incluem:
Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015)
O novo CPC, sem dúvida, trouxe importantes avanços para os leilões judiciais:
- Art. 903: Estabelece que, uma vez assinado o auto de arrematação, a arrematação torna-se, portanto, perfeita, acabada e irretratável, mesmo que sejam julgados procedentes os embargos do executado ou, alternativamente, a ação autônoma. Isto aumenta significativamente, como resultado, a segurança jurídica para o arrematante.
- Art. 889: Define as regras para publicidade dos leilões, garantindo, dessa forma, maior transparência no processo.
- Art. 895: Permite o pagamento parcelado em leilões judiciais, facilitando, por sua vez, a aquisição para quem não dispõe do valor total à vista.
Lei de Alienação Fiduciária (Lei 9.514/1997)
Para leilões extrajudiciais de imóveis com alienação fiduciária, a propósito:
- Art. 27: Estabelece as regras para os leilões de imóveis objeto de alienação fiduciária, determinando, por conseguinte, dois leilões: o primeiro com lance mínimo igual ao valor do imóvel, e o segundo com lance mínimo igual ao valor da dívida.
- Art. 30: Determina que, após a arrematação, o credor fiduciário deve fornecer ao arrematante, inevitavelmente, a respectiva quitação da dívida, facilitando, assim, a transferência do imóvel.
Lei de Recuperação Judicial (Lei 11.101/2005)
Para imóveis de empresas em recuperação judicial ou falência, ademais:
- Art. 141: Estabelece que, na venda de bens em processo de falência, o objeto da alienação estará livre de qualquer ônus e não haverá, como resultado, sucessão do arrematante nas obrigações do devedor.
Atualização Recente: Lei 14.182/2021
Esta lei, certamente, trouxe importantes atualizações para os leilões eletrônicos, regulamentando procedimentos e garantindo, por consequência, maior segurança para as transações online, que se tornaram predominantes especialmente após a pandemia de COVID-19.
Perguntas Frequentes Sobre Leilões de Imóveis
1. O imóvel arrematado em leilão vem quitado?
Sim, o imóvel arrematado em leilão judicial normalmente vem quitado e livre de ônus relacionados ao processo que originou o leilão. Contudo, é importante verificar no edital se existem outras dívidas que eventualmente possam ser transferidas ao arrematante.
2. Posso financiar um imóvel arrematado em leilão?
Sim, muitos bancos oferecem financiamento para imóveis arrematados em leilão. Entretanto, é importante verificar previamente com a instituição financeira se ela aceita financiar o imóvel específico que você pretende arrematar, pois alguns bancos possuem restrições quanto a certas características do imóvel.
3. E se o imóvel estiver ocupado?
Se o imóvel estiver ocupado, após a arrematação, você deverá entrar com uma ação de imissão na posse para obter a desocupação. Este processo pode levar alguns meses. Em leilões judiciais, a ordem de desocupação pode vir do próprio juiz do processo.
4. O que acontece se eu der o lance e não pagar?
O não pagamento após dar o lance vencedor pode resultar em sérias consequências:
- Perda do valor da caução (se houver)
- Multa (geralmente 20% a 30% do valor do lance)
- Proibição de participar de outros leilões
- Responsabilização por eventuais prejuízos causados
5. Posso desistir da compra após arrematar o imóvel?
Em geral, não. A arrematação é considerada perfeita, acabada e irretratável após a assinatura do auto de arrematação. Apenas em casos excepcionais, como descoberta de vícios ocultos graves não informados no edital, pode-se tentar anular a arrematação judicialmente.
6. Quais impostos devo pagar ao arrematar um imóvel?
O principal imposto é o ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis), que varia de 2% a 6% dependendo do município. Além disso, você pagará taxas cartoriais para o registro da transferência.
7. Como funciona o pagamento parcelado para Arrematar Imóveis em Leilão?
Em muitos leilões, especialmente os judiciais, é possível fazer o pagamento parcelado. Geralmente, exige-se uma entrada (25% a 30%) e o restante em parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e juros. O próprio juízo do processo fiscaliza o pagamento das parcelas.
Conclusão
Arrematar imóveis em leilão representa uma excelente oportunidade para adquirir propriedades com valores significativamente abaixo do mercado. No entanto, como vimos, este processo exige conhecimento, pesquisa e alguns cuidados específicos.
Seguindo o passo a passo apresentado neste artigo e prestando atenção aos detalhes jurídicos envolvidos, você poderá aproveitar esta modalidade de compra com segurança. Lembre-se que o sucesso na arrematação de imóveis em leilão combina estudo prévio, disciplina financeira e, quando necessário, assessoria jurídica especializada.
Os leilões de imóveis democratizam o acesso ao mercado imobiliário, permitindo que mais pessoas realizem o sonho da casa própria ou iniciem um portfólio de investimentos imobiliários. Portanto, não deixe o receio do desconhecido afastar você desta oportunidade. Pesquise, prepare-se e participe!
Para finalizar, recomendamos começar acompanhando alguns leilões sem dar lances, apenas para familiarizar-se com o processo. Depois, quando se sentir confiante, dê seu primeiro lance e entre para o grupo de pessoas que aproveitam esta excelente alternativa do mercado imobiliário brasileiro.